terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Broche: Um sinônimo de status e estilo

Ao contrário do que muita gente pensa, o broche não saiu de moda. Não é à toa que algumas celebridades, especialmente as de estilo vintage/retrô, têm andado com o acessório por aí. A dançarina burlesca Dita Von Teese é uma que não dispensa o broche, que dá o toque final em suas produções. Além dela, Anne Hathaway, Taylor Swift, Michele Williams e Missy Pile também não ficam atrás, especialmente quando têm um evento de tapete vermelho. Cada uma delas usa o acessório à sua maneira, e falaremos das ideias de como usar em outro post.
O broche dá o toque final aos looks de Dita von Teese.
Michele Williams e Missy Pile não dispensam o acessório no tapete vermelho.

Durante muito tempo enquadrado na categoria joia, o broche foi sinônimo de status social. Quanto mais brilhante o broche, mas rica a dona (ou dono). Você conhece a história desse acessório? Quando surgiu, no fim da Idade do Bronze, 1.000 a.C., na Europa Central, ele era muito parecido com um alfinete de fraldas. Ele era usado para fixar o vestuário e adornos, e seu nome era fíbula. A fíbula era amplamente usada pelos gregos, e tinha papel essencial na vestimenta. Afinal de contas, tratava-se de uma grande peça de tecido retangular, fixado na parte superior pela fíbula. O cinto era um item opcional. As fíbulas gregas geralmente era bem ornamentadas, muitas vezes com figura de animais.



Antiga fíbula e traje grego.
A peça também era usada por persas e etruscos. Os romanos adotaram a fíbula grega, e a usaram em larga escala. Em Roma, o modelo mais comum era  na forma de "T", que teve grande importância no primeiros séculos. Com as conquistas romanas de territórios, a fíbula se difundiu pelo norte da Europa. Os gregos e romanos também usavam medalhões com pinos, que normalmente fixavam a capa. Eram frequentemente decorados com pedrarias. Outros povos como anglo-saxões, escandinavos e francos também usavam a fíbula, e cada um deles tinha um estilo diferente. Na Idade Média, a fíbula romana já havia caído em desuso, dando lugar a broches ornamentados e cheios de simbologia. Com a introdução e difusão do cristianismo, começam a surgir broches em forma de cruz, com evidente influência carolíngia e bizantina. A peça continuou a ser usada durante toda a Idade Média.

Novas técnicas de aperfeiçoamento foram surgindo, e na Renascença, o uso de joias se espalhou por toda a Europa. O broche virou artigo de luxo, decorado com gemas coloridas, pérolas e diamantes, ou associado ao camafeu. Reis e nobres competiam para ver que se ornamentava mais com joias, e os broches foram protagonistas nessa competição. No período barroco, o estilo dominante era o da flora, e as peças enfeitavam chapéus masculinos e mangas, corpetes, cabelos e vestidos. Ao longo do tempo, os broches continuaram a ser usados, e nos dias de hoje, parece que é coisa da vovó. Mas não é. Continua sendo um toque charmoso no look. Há vários tipos e estilos, como pedraria, flores e camafeus. E aí? Gostou? Na Madame Vintage, você encontra tipos diferentes de broches. Confira e escolha o seu: www.madamevintage.com.br.


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