Ao
contrário do que muita gente pensa, o broche não saiu de moda. Não é à toa que
algumas celebridades, especialmente as de estilo vintage/retrô, têm andado com
o acessório por aí. A dançarina burlesca Dita Von Teese é uma que não dispensa
o broche, que dá o toque final em suas produções. Além dela, Anne Hathaway,
Taylor Swift, Michele Williams e Missy Pile também não ficam atrás,
especialmente quando têm um evento de tapete vermelho. Cada uma delas usa o
acessório à sua maneira, e falaremos das ideias de como usar em outro post.
![]() |
O broche dá o toque final aos looks de Dita von Teese. Michele Williams e Missy Pile não dispensam o acessório no tapete vermelho. |
Durante
muito tempo enquadrado na categoria joia, o broche foi sinônimo de status
social. Quanto mais brilhante o broche, mas rica a dona (ou dono). Você conhece
a história desse acessório? Quando surgiu, no fim da Idade do Bronze, 1.000
a.C., na Europa Central, ele era muito parecido com um alfinete de fraldas. Ele
era usado para fixar o vestuário e adornos, e seu nome era fíbula. A fíbula era
amplamente usada pelos gregos, e tinha papel essencial na vestimenta. Afinal de
contas, tratava-se de uma grande peça de tecido retangular, fixado na parte
superior pela fíbula. O cinto era um item opcional. As fíbulas gregas
geralmente era bem ornamentadas, muitas vezes com figura de animais.
![]() |
Antiga fíbula e traje grego. |
A peça também
era usada por persas e etruscos. Os romanos adotaram a fíbula grega, e a usaram
em larga escala. Em Roma, o modelo mais comum era na forma de "T", que teve grande
importância no primeiros séculos. Com as conquistas romanas de territórios, a
fíbula se difundiu pelo norte da Europa. Os gregos e romanos também usavam
medalhões com pinos, que normalmente fixavam a capa. Eram frequentemente
decorados com pedrarias. Outros povos como anglo-saxões, escandinavos e francos
também usavam a fíbula, e cada um deles tinha um estilo diferente. Na Idade
Média, a fíbula romana já havia caído em desuso, dando lugar a broches
ornamentados e cheios de simbologia. Com a introdução e difusão do
cristianismo, começam a surgir broches em forma de cruz, com evidente influência
carolíngia e bizantina. A peça continuou a ser usada durante toda a Idade
Média.
Novas
técnicas de aperfeiçoamento foram surgindo, e na Renascença, o uso de joias se
espalhou por toda a Europa. O broche virou artigo de luxo, decorado com gemas
coloridas, pérolas e diamantes, ou associado ao camafeu. Reis e nobres
competiam para ver que se ornamentava mais com joias, e os broches foram
protagonistas nessa competição. No período barroco, o estilo dominante era o da
flora, e as peças enfeitavam chapéus masculinos e mangas, corpetes, cabelos e
vestidos. Ao longo do tempo, os broches continuaram a ser usados, e nos dias de
hoje, parece que é coisa da vovó. Mas não é. Continua sendo um toque charmoso no
look. Há vários tipos e estilos, como pedraria, flores e camafeus. E aí? Gostou?
Na Madame Vintage, você encontra tipos diferentes de broches. Confira e escolha
o seu: www.madamevintage.com.br.
Posts relacionados:
Nenhum comentário:
Postar um comentário