terça-feira, 28 de abril de 2020

Chapéus e Acessórios dos Anos 30



Os anos de 1930 foram muito interessantes para a chapelaria. A crise econômica que se seguiu à quebra da bolsa de 1929 contribuiu para estimular a criatividade na criação e no uso de chapéus. As pessoas muitas vezes tinham um visual mais simples, mas investiam em um chapéu interessante que se destacasse do look. Houve espaço para muitos projetos experimentais de chapéus, e Elsa Schiaparelli se destacou nesta época pelos acessórios que produzia. Os chapéus eram alegres, peculiares e femininos. Mesmo os que eram versões de chapéus masculinos.


O cloche continuou a ser usado, e o tamanho geral dos chapéus diminuiu. Os chapéus pequenos faziam mais sucesso, e eram ricos em dobras e enfeites. Surgem versões femininas de diferentes chapéus originalmente masculinos.


Conforme a crise econômica se aprofundou com o passar dos anos, os materiais foram ficando mais escassos, e havia menos tecidos para confeccionar. Para compensar, muitos chapeleiros adicionam o bom e velho voilette, cobrindo os olhos, algumas vezes o nariz e até mesmo o queixo; e ele volta a estar em alta. Com o passar da década, também os formatos estruturados foram ganhando mais espaço em relação aos modelos mais maleáveis do início da década.

Chapéus de 1934,
em diferentes modelos, com voilette

Um voilette de 1937

Outra coisa interessante a se observar através da década é o quanto os enfeites ficaram mais ricos e diversificados, assim como as abas e dobras foram ficando mais ousadas e sofisticadas. A diversidade de cores também aumenta: azul, rosa, verde, pêssego, além das tradicionais branco, preto, vermelho e azul marinho. Geralmente as cores eram vivas e contrastantes.


A maioria dos chapéus ficava presa à cabeça através de elásticos ou tiras de tecido por baixo do cabelo.




Cloche


O cloche passa a ter uma aba mais comprida nas laterais, e mais curta na testa. Muitas vezes, a aba era sobrada na frente. De um modo geral, a testa fica mais à mostra. O tamanho também muda um pouco, já que a copa passa a ser produzida um pouco mais folgada, não tão justa na cabeça como na década anterior. Os de estilo Greta Garbo (conhecido como modelo sloucher) era um modelo muito comum. Tinha poucos enfeites, e geralmente levava uma fita larga em volta do chapéu. Alguns começaram a ter abas semelhantes a viseiras.

Também surgiram alguns modelos de copa mais quadrada, ao longo da década.

Greta Garbo usando o sloucher,
cloche soltinho dos anos 30



Juliet Cap ou Calot ou Coquinho


Esse chapéu que fez sucesso na década anterior continuou a ser usado nos anos 30. Uma versão famosa dele é o “Mad Cap” de Elsa Schiaparelli. Era feito de tecido (geralmente linho, seda, lã ou chenille), esticado e modelado, de acordo com a preferência da cliente. Essa versão experimental surgiu em 1930, e foi sucesso internacional. Era possível fazer um modelo desse tipo em casa, o que explica a popularidade na época. Mas também eram vendidos por preços baixos, mais baratos do que os comuns chapéus de feltro.


Mad Cap dos anos 30
Além do Mad Cap, outros chapéus em estilo “coquinho” e outros tipos de caps continuaram a ser usados. A versão tradicional desse chapéu usada nos anos 20, popular em eventos noturnos, era usada com enfeites, e muitas vezes com voilette.

 
Alguns caps dos anos 30, em modelos para o inverno


Boinas


As mesmas boinas da década anterior, como a Beret e as em estilo Tam Hat, continuaram em alta. Algumas apareceram em tamanho maior, e também com desenho mais anguloso.

A Beret continua em alta,
e muitas vezes com modelos mais angulosos


Diferentes modelos de boinas
Beret e Tam Hat eram usados  nos anos 30



Turbantes


Os turbantes dos anos 20 também continuaram a ser usados. Principalmente os chapéus modelados no formato de turbante. Os modelos dos anos 30 costumavam ser muito mais vistosos e extravagantes dos que os da década anterior. Eram feitos em dourado, e em tecidos brilhantes e metálicos, como o lamê, mesmo durante o dia. Costumavam ser usados por mulheres ricas, juntamente com casacos de pele e luvas cravejadas. Também eram feitos de brocado, veludo, crepe e outros tecidos, e muito populares em eventos noturnos.
Greta Garbo e Loretta Young usando turbantes





Pillbox


Surge o Pillbox, redondo, reto, sem abas. Um chapéu que não gastava muito material na confecção. Popularizado por Greta Garbo, com o filme “Como me queres”, em 1932, o modelo fez sucesso por sua simplicidade e elegância. Os modelos eram simples, em cores sólidas e sem muitos adornos. Muitas vezes decorados com joias e broches, também costumavam ter pequenos voilettes, na maior parte das vezes.

Nos anos 30, surge o modelo Pillbox

Greta Garbo usando o Pillbox,
em "Como me queres"





Cartwheel


Este modelo começa a surgir em meados da década, influenciado pelo cinema. O primeiro foi usado por Mae West, em 1933. As abas grandes compensam os traços retos do vestido, favorecendo a silhueta das atrizes. Eram bem vindos em passeios ou férias de verão, e podiam ser feitos de palha, feltro ou outros tecidos.

Carole Lombard usando o Cartwheel

Por ser um chapéu de aba muito larga, e difícil de usar nas cidades, o Cartwheel também ganhou versões com abas um pouco menores (mas ainda largas), e essa versão ganhou o nome de “Halo”. Na versão Halo, o Cartwheel era feito em materiais mais refinados, com uma decoração simples: geralmente um conjunto de flores.


Loretta Young usando o Halo,
variação do Cartwheel



Chapéus Masculinos


Na década de 30, a moda feminina sofreu influência da moda masculina, e o mesmo aconteceu com os chapéus. Modelos como Fedora, Homburg, Bowler, Panamá, Trilby e Boater ganharam versões femininas, assim como chapéus de uso militar. Geralmente, as versões femininas desses chapéus eram em tamanho menor do que as dos homens, e os chapéus eram presos, e não enfiados na cabeça. Muitos eram cheios de dobras, e mais complexos em relação aos dos homens.
Versões femininas de chapéus masculinos
eram usados em diferentes modelos


O Panamá era usado pelas mulheres como chapéu de verão. A aba da versão feminina era ligeiramente mais ondulada do que a do chapéu masculino.


Estes chapéus inspirados em modelos masculinos eram usados com qualquer tipo de vestimenta durante o dia, fossem ternos de tweed ou vestidos de estampa floral. 


Estes chapéus eram usados com
qualquer tipo de vesrimenta

Alguns modelos de Homburg eram tão pontudos, que lembravam chapéus de Robin Hood. E chegam mesmo a surgir modelos angulosos de chapéus inspirados no Henin, conhecido como "chapéu de bruxa" Essas versões angulosas encontravam inspiração na arquitetura Art Déco e em filmes de Hollywood.


Chapéus Homburg dos anos 30:
alguns tinham a copa pontuda,
e lembravam Robin Hood.



No caso do Boater, o Sailor Hat, sua versão feminina já existente, continuou em alta. Além do Sailor Hat, também surgem modelos de Sailor Cap, inspirado no gorro usado pelos marinheiros. Eram usados com roupas casuais de verão, ou na praia com temas náuticos. Aliás, o estilo Navy também estava em alta nessa época (desde que surgiu na década anterior), e esse chapéu muitas vezes fazia parte dele.

 
O Sailor Cap fazia parte do estilo Navy




Formatos inovadores de Elsa Schiaparelli


A designer de moda italiana também inovou na chapelaria durante a década de 30. Um exemplo interessante foi o do chapéu em formato de disco. Eles são símbolos de elegância e usados ainda hoje na chapelaria. Outra influência da designer usada ainda nos dias de hoje é a aba pregueada. Muitos chapeleiros ainda usam pregas de tecido tanto em abas quanto em enfeites dos mais variados tipos de chapéus. A versão pontuda do Homburg, que fez muito sucesso na época, também foi inovação dela. Os chapéus ficaram cada vez mais pontudos, ao ponto de não mais se parecerem com um Homburg, em algumas vezes. Alguns acabam se parecendo com o modelo Henin. Muitos desses modelos eram da designer italiana.


Formato de disco, abas pregueadas e abas de tela ou transparência:
inovações de Schiaparelli que ainda são sinônimo de  elegância,
e continuam inspirando chapeleiros nos dias atuais


Muito ligada à arte, Schiaparelli lançava alguns modelos que podem ser considerados estranhos e difíceis de usar no dia a dia, tanto naquela época quanto nos dias de hoje. Alguns exemplos são os chapéus de inspiração surrealista que são enfeitados com mãos. Ou o chapéu com formato de sapato.

De qualquer forma, é inegável a influência da designer na chapelaria do século XX e também na contemporânea.


Chapéus de inspiração surrealista enfeitados com mãos
Chapéu sapato e chapéu com recorte



Outros acessórios


Os lenços também eram muito usados pelas mulheres, especialmente em dias de “cabelo ruim”. Uma das amarrações mais populares era o estilo “camponesa”, em que o lenço é dobrado ao meio, cobre a cabeça, e é amarrado no queixo.



Outro acessório que ficou em evidência foi o snood, uma rede de origem vitoriana, usada para segurar o cabelo. Era de crochê, e por isso muitas mulheres confeccionavam o acessório em casa.

Snoods dos anos 30
 
Pillbox com Snood


Na virada da década, podemos já podemos ver o discreto uso de flores no cabelo.



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terça-feira, 14 de abril de 2020

Chapéus e Acessórios dos anos 20



As mulheres dos Anos 20 não saíam de casa sem um chapéu ou acessório. Apesar de essa década ter como símbolo o cloche, ele não era a única opção, e existia uma grande variedade de modelos de chapéus e acessórios.




Mushroom


Sofrendo influência dos chapéus de aba larga da Belle Époque, alguns modelos tinham uma aba ainda um pouco grande, como os Mushroons. Usados durante a tarde, principalmente durante o verão, costumavam ser feitos de palha ou tela. O tipo mais comum de enfeite eram a faixa de seda e as flores.


O tipo mais comum de chapéu Mushroom
era com enfeite de fitas e flores




Sailor Hat


O Sailor Hat, versão feminina do chapéu Boater, já era usado a partir do fim do século XIX, e também era popular na década de 20. Podiam ser de palha, como aversão masculina ou de outros materiais. Geralmente eram decorados com fita e laço. Costumavam ser muito usados por mulheres que defendiam o voto feminino (sufragistas).

O Boater  e sua versão Sailor Hat
eram usados por sufragistas




Chapéu Mosqueteiro ou Musketeer Hat ou Cavalier Hat


Com o lançamento de “Os Três Mosqueteiros”, em 1921, surgiu a tendência de moda do chapéu mosqueteiro, também chamado de Cavalier. No verão eram usados modelos de palha, e no inverno de veludo. Existiam o modelo Bicorne, com a aba da frente dobrada, e o modelo tricorne, como a aba dobrada em três pontos diferentes da cabeça (relembrando os antigos chapéus que conhecemos como “chapéus de pirata).


Os bicornianos eram mais populares e costumavam ter um arco para um lado ou longas fitas, penas e joias penduradas.


Eram chapéus casuais e esportivos, mas os mais enfeitados, com penas e materiais ricos também poderiam ser extravagantes e usados na rua. Eram feitos de palha ou de feltro. Esse modelo foi popular somente na primeira metade da década de 20.

Chapéus Musketeers bicornes
eram casuais e esportivos.




As Boinas


O modelo Tam O’ Shanter, e suas variações de Tam Hat (uma versão feminina inspirada no tradicional Tam O’Shanter masculino) era um modelo bastante popular na época. O Tam O’Shanter era usado tanto por homens quanto por mulheres. Mas como item de moda, apenas pelas mulheres. Foi muito popular entre adolescentes e mulheres jovens, tanto no inverno quanto no verão. Esse modelo de boina foi popularizado pela atriz Clara Bow. Geralmente os modelos Tam eram feitos de tricô ou crochê, de feltro ou de veludo.

As boinas Tam Hat eram muito populares


A Beret foi outro modelo de boina que fez muito sucesso durante essa década. Também era a queridinha das adolescentes e das mulheres mais jovens. Costumava ser feita de feltro ou de tecido, muitas vezes com uma tira de couro em torno da cabeça. A Beret tinha um visual esportivo, e por isso costumava ser usada com blusas de marinheiro, blusas de malha, blusas xadrez, além de uniformes esportivos, como o de equitação. O acessório estava disponível nas mais diferentes cores.

Muito usada por mulheres jovens,
A Beret tinha visual esportivo





Toque Hats


Os chamados Toque Hats eram chapéus feitos de painéis rígidos e usados na parte superior da cabeça. Típica da década de 20, era o modelo de mulheres maduras e ricas, que não queriam se parecer com melindrosas (flapper). Apesar disso, o chapéu também foi adotado por melindrosas da época, embelezado com contas, lantejoulas, bordados metálicos e pedraria.

Os Toque Hats eram modelos usados por
mulheres que não queriam se parecer com
as flappers (melindrosas)




Turbantes


Por influência oriental, surgiu a tendência do uso de turbantes. Usava-se chapéus modelos nesse estilo de turbante e também lenços e tecidos com amarrações no estilo. Eram enfeitados com penas ou joias, para dar um visual glamouroso. Era um dos únicos chapéus usados à noite em ocasiões formais, mas também podia ser feito em modelo diurno. Os turbantes eram muito usados quando as mulheres não queriam ter trabalho para arrumar o cabelo. 

Os turbantes eram usados para ocasiões diurnas e noturnas

Tutorial dos anos 20 para amarrar
lenços em estilo turbante




Juliet Cap ou Calot ou Coquinho


O modelo conhecido como Juliet Cap ou Calot (no Brasil também como “Coquinho”) era bastante usado, assim como solidéus e acessórios semelhantes a toucas. O modelo de Juliet Cap de Miçangas foi um símbolo exclusivo dos anos 1920. Era uma touca feita inteiramente de miçangas ou pérolas, modelada em um estilo cloche sem abas. Por ser um produto caro e exclusivo, era usado apenas por mulheres muito ricas, e feitos sob encomenda para combinar com as contas bordadas do vestido. Outros modelos não tão exclusivos também eram usados, feitos de renda ou de tecido, muito semelhantes ao cloche. No Brasil, eles são chamados de solidéus. Alguns possuíam franjas de tecido ou de miçangas e canutilho.

Caps bordados com miçangas e pedrarias.





Cloche: o símbolo dos anos 20


O Cloche, “chapéu sino”, foi o modelo mais icônico da década. Começou a fazer sucesso por volta de 1925, e continuou a ser usado nos anos 30. Esse modelo trazia chapéus justos, que faziam com que as mulheres andassem com o queixo para cima e os olhos abaixados, criando uma sensação de independência feminina. O uso do cloche incentivava um corte de cabelo mais curto, que facilitasse o encaixe na cabeça. 

O cloche dos anos 20 vinha em modelos justos na cabeça


As abas eram pequenas e leves, e algumas eram usadas dobradas. Alguns modelos nem mesmo tinham uma aba. Geralmente, tinha enfeites minimalistas.

Surgiram também modelos com abas caídas nas laterais, muitas vezes conhecidos como “chapéu de aviador” ou “Aviator hat”.

Diferentes modelos de cloche


Os cloches eram usados o ano todo, e eram feitos de palha, tela, feltro ou outro tecido. O material variava de acordo com a estação. Era comum pintar um chapéu de palha da temporada anterior para usar na próxima.




Outros acessórios


Também eram usados headbands, e headpieces semelhantes aos fascinators modernos. Tudo ao estilo flapper (conhecido no Brasil pelo nome de melindrosa).


As headbands eram usadas durante a noite, com a maioria das vestimentas formais até 1925. Essa tendência começou por influência da exploração da tumba do faraó Tutancâmon, antes dos anos 20. A partir de então, todas as mulheres queriam se parecer com rainhas egípcias, e passaram a usar coroas, tiaras e toucados; além de headpieces com penas, pedras e pérolas, semelhantes ao que chamamos hoje de fascinator (o termo só surgiu nos anos 60). As atrizes de cinema que tinham estilo flapper (melindrosa) usavam headpieces especialmente feitos para elas. As penas de pavão eram muito populares, assim como as cores verde, azul e dourado, típicas da Art Déco da época. Algumas vezes, as penas eram acompanhadas de pedras. Esses acessórios geralmente eram presos no cabelo com pentes. Os modelos com pedras ou jóias, eram chamados de “pente espanhol” (Spanish combs).


Alguns headdresses eram grandes e chamativos, e muitos tinham um estilo muito próximo ou semelhante à headband. Conhecidos na época pelo nome de bandeau, tinham folhas elaboradas, borboletas, libélulas e pedras preciosas cobriam faixas de cabeça em um ou nos dois lados.

Headdresses com joias e pedras preciosas:
todas as mulheres queriam se parecer
com rainhas egípcias

Um dos modelos de headband da época era usar pérolas, contas, miçangas e pedras em volta da cabeça. Algumas vezes, fileiras de contas ficavam penduradas na testa ou em um dos lados. Mesmo colares ou fios de pérolas ou miçangas eram usados enrolados em torno da cabeça durante eventos formais.

Estilo comum de headband nos anos 20



Outros modelos eram justos na testa e ao redor da cabeça, e variavam entre fitas, rendas, lenços e outros materiais, como pedraria e bordados. Em festas e casamentos, era usado o modelo mais elaborado feito em metal e decorado com pedras. Alguns desenhos eram inspirados no Egito antigo. Outros modelos tinham estilo Art Déco.

Alguns modelos variavam ente fitas, rendas e pedrarias,
posicionados ao redor da cabeça

Além dos modelos de headbands, a tiara também fazia sucesso, com a influência da estética egípcia (ou do que era visto como egípcio na época). A tiara egípcia era usada à noite, no alto da cabeça. Os modelos eram pequenos e delicados. Posteriormente, alguns modelos se fundiram a modelos e estilos de headbands.

Alguns modelos de tiaras se fundiram a modelos de Headbands,
especialmente s de joias e pedrarias
As headbands e tiaras eram usadas com cabelos curtos e lisos ou ondulados.

Além das headbands e tiaras, era comum também o uso de bandanas e lenços. Muitas vezes os lenços eram usados em estilo bandana, lembrando headbands.
Durante o dia, era comum amarrar um lenço ou fita em volta da cabeça, em forma de bandana ou headband, muitas vezes com um laço enfeitando um dos lados da testa ou da cabeça. Outras vezes, eram usados em estilo turbante ou semelhante ao turbante, ou ainda de forma que lembrava um estilo cigano. 

Lenços amarrados em estilo bandana:
muito comum nos anos 20


Era comum o uso de lenços em formato
semelhante ao turbante ou com estilo
parecido com o cigano







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