Quando a gente fala em lenços e echarpes, já pensa logo no
inverno, e naquele lenço bonito que enfeita e deixa o pescoço bem quentinho.
Mas com a chegada do verão, você não precisa guardar seu lenço no armário. Essa
é a época em que ele vai para a sua cabeça. E o uso de lenços, faixas e
bandanas no cabelo é uma forte tendência desta estação. Então você já pode não
só investir no lenço, mas também em faixas de cabelo, tiaras, headbands e
bandanas pin up.
Você pode amarrar os lenços de várias formas. Basta usar a
criatividade! Além de bonitos, são uma opção para prender o cabelo sem o
inconveniente elástico que destrói os fios; além de serem também uma boa opção
para cobrir os fios rebeldes. E ainda fica um charme!
Confira algumas imagens para você se inspirar:
A cantora Rihanna usando o lenço com amarração de laço.
E para quem é retrô dos pés à cabeça, que tal usar um lenço
em estilo anos 20? Ou ao estilo Audrey Hepburn?
Lenço em estilo anos 20.
As personagens Daisy, de "O Grande Gatsby,
e Lady Edith Crawley de "Downtown Abbey".
Audrey Hepburn usando o lenço.
Confira nosso video que mostra como usar um lenço em estilo
anos 20:
Você também pode deixar seu lenço mais chamoso, usando com um broche! Confira nesse
video sobre 5 formas diferentes de usar o broche:
Deixe seu lenço mais charmoso: use com um broche!
E para as pin ups de plantão, um tutorial fácil e rápido para usar a bandana pin up:
O broche é um acessório bem antigo, e ícone do retrô! Nesse video, eu dou dicas e te mostro 5 formas diferentes de usar o broche! Vem que eu te mostro!
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Nesse video, eu te mostro como fazer um penteado com Bandana Pin Up. Um tutorial simples e fácil, com a famosa franja "rolo"! Vem, que eu te mostro!
A diva Beyoncé, com seu look pin up, usando a franja rolo.
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O broche de flor de tecido era muito popular nos anos 40. Ele
se tornou um ícone de estilo com a primeira dama dos EUA, Eleanor Roosevelt.
Não é à toa que ele marca presença no filme "Um final de semana em Hyde
Park", em que aparece como acessório da primeira dama. E não só ela: a
rainha da Inglaterra também usa o broche no filme.
O broche de flor de tecido era muito popular nos anos 40.
O Broche de flor se tornou um ícone de estilo com
a primeira dama Eleanor Roosevelt.
A rainha da Inglaterra usando o broche no filme
"Um final de semana em Hyde Park".
O chapéu é um acessório muito durável. Quando bem cuidado e
bem conservado, ele pode durar uma vida toda, e até mesmo se tornar uma espécie
de herança, para ser passada a filhas, sobrinhas ou amigas. Confira nossas
dicas para conservar o seu chapéu:
* Limpe seu chapéu com uma escova de roupas de cerdas macias.
Mas atenção: não é a escova que se usa para lavar roupas, e sim aquela que se
usa para tirar pelos das roupas. A
escova de lavar roupas tem cerdas duras e pode estragar o chapéu. Use a escova
de tirar pelos para limpar poeira e pelos indesejáveis.
* Nunca lave seu chapéu com água. Os chapéus normalmente são
feitos com tecidos como camurça, feltro, veludo e tapeçaria. Esses tecidos não
se dão bem com água. Ao lavar com água, isso pode deformar ou estragar seu
chapéu. Se precisar limpar alguma sujeira, faça isso com um paninho umedecido.
Caso você realmente precise lavar (caso ele caia em uma poça de lama, por
exemplo), vá até uma lavanderia e opte por lavagem, a seco.
* Caso seu chapéu seja 100% algodão, como alguns chapéus de
praia, aí sim você poderá lavá-lo com água normalmente.
* Se você pegar chuva, deixe seu chapéu secar naturalmente
por vários dias, e guarde apenas após ter certeza de que ele está totalmente
seco. Isso vai impedir que ele fique mofado.
* Nunca passe seu chapéu. O tecidos que citamos aqui como os
mais comuns na confecção desses acessórios também não se dão bem com o calor do
ferro e da secadora de roupas. Isso pode deformar seu chapéu.
* Não guarde seu chapéu em saco plástico. Como o plástico
abafa o chapéu e não deixa o tecido "respirar", isso pode favorecer o
aparecimento de mofo. Opte sempre por sacos de tecido.
* Use sachês contra mofo. Você pode usar daqueles industriais
de sílica gel, caso tenha algum em casa, ou pode optar por sachês caseiros. No
caso do sachê caseiro, a dica é colocar cravos e pimenta em grãos. O cravo tem
efeito contra o mofo e a pimenta contra as traças.
* De tempos em tempos, abra seu armário para arejar. Assim,
suas roupas e acessórios podem respirar. Esse também é um cuidado que evita o
mofo.
* Nossos chapéus já vêm com saquinho de TNT (um tecido
"respirável"), sachê contra mofo e traça de pimenta e cravo, armação
de papelão para sua peça não deformar no trajeto e cartão de recomendações do
conservação. Recomendamos que você guarde o produto na embalagem original. No
saquinho original, com o sachê. Se puder manter a armação de papelão, isso
também é uma boa ideia, porque evita que seu chapéu deforme.
* Se você tiver alguma dúvida ou esquecer das recomendações,
as principais delas estão na etiqueta do forro do chapéu, e também no
cartãozinho de recomendações que vai junto com ele. Mas você sempre poderá
consultar este post.
Confira este video, que ilustra melhor essas recomendações:
O Cloche foi um modelo de chapéu muito usado entre os anos 20
e 40. Foi um ícone da figura da melindrosa, a moça alegre e aventureira, que
estava sempre em busca de diversão. É um modelo francês, criado por Caroline
Reboux, e seu nome significa "sino", devido a seu formato, com abas
curtas e parecido com uma touca. Foi criado em 1908, mas só fez sucesso nos
anos 20. Há quem diga que ele é uma variação de um modelo de outro chapéu
antigo, do século XIX.
Personagens de Angelina Jolie, no filme "A Troca",
e de Naomi Watts, no filme "King Kong". As duas usavam o cloche,
muito usado entre os anos 20 e 40.
Durante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres saíram de casa
e foram trabalhar fora, no lugar de seus maridos, filhos e parentes homens. Isso
lhes trouxe um desejo maior de independência. O vestuário do pós guerra mudou,
trazendo um pouco de androginia à silhueta feminina. As roupas ficaram mais
soltas, marcando menos as curvas, a barra dos vestidos subiu, e a cintura ficou
mais baixa.
Os anos 20, também conhecidos como "os anos
loucos", ficaram marcados por toda uma geração insatisfeita do pós guerra,
que buscava a liberdade e os prazeres da vida, aproveitando a vida em cada
instante. Assim, essa época ficou conhecida pelas grandes festas, marcadas pelo
consumismo, gastos desenfreados e muito champanhe, embaladas ao som do jazz e
do charleston. Por esse valor de vida consumista, gastador e festeiro, os
acessórios costumavam contar com muitas plumas, brilho, transparências, franjas
e bordados no vestuário noturno. Durante o dia, as mulheres usavam o cloche. Os
ornamentos em estilo Art deco eram muito usados na chapelaria.
Durante o dia, as mulheres usavam o cloche.
O uso deste modelo de chapéu estava diretamente ligado ao
corte de cabelo das mulheres. Usava-se o corte "À La Garçonne",
também chamado em inglês de "Bobby" e conhecido por aqui como
"Channel" (foi popularizado pela figura da estilista de moda Gabrielle
Chanel, que estava muito em alta nessa época). Há quem diga que o cloche foi
ajustado de modo a ser usado com este corte de cabelo. E há quem diga que o
corte se popularizou por causa do cloche, porque ficava difícil usá-lo com
cabelos compridos. Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende
mais? Difícil dizer quem precedeu quem, mas não há dúvidas de que o chapéu e o
corte de cabelo estavam intimamente ligados.
O cloche estava diretamente ligado ao corte de cabelo "À la Garçonne"
O fato é que o cloche era, naquele tempo, um símbolo da
autonomia e do empoderamento feminino. Foi um período também marcado pela
militância das sufragettes e a conquista do direito ao voto feminino em alguns
países. O acessório se tornou uma febre, e seu uso era quase obrigatório. A
atriz Louise Brooks tinha o cloche como ícone de estilo, e era uma referência
de moda na época. Nos anos 30, o cloche continuou a ser usado, mas não com o
mesmo sucesso dos anos 20. Nos anos 40, com a guerra, seu uso decaiu. Em 1949,
surge uma variação do cloche, com abas mais estreitas, em modelos menos
afundados na cabeça, permitindo que se veja mais do rosto e do cabelo das
mulheres que o usavam. Na década de 1960, o cloche foi revitalizado por
Halston, um designer de roupas quesendo
este modelo de chapéu parte de sua coleção outono-inverno.
A atriz Louise Brooks transformou o cloche num ícone de estilo.
E aí? Gostou? Gosta do cloche? Passe na nossa loja e conheça
nossos modelos artesanais: www.madamevintage.com.br. Nossos produtos são peças únicas (um exemplar de
cada). Confira o seu, antes que acabe!
Como usar o voilette e a flor dos nossos kits? Nesse video, eu te mostro como! É bem fácil! Aproveite para se inscrever no nosso canal! (Clique aqui para se inscrever.) Ah, e não se esqueça de contar o que achou do video. Comente! Conte o que você quer ver nos nossos próximos videos e aqui no blog.
O chapéu Pillbox, também conhecido como "chapéu de
aeromoça", ficou conhecido como a marca registrada da primeira dama dos
EUA, Jackeline Kennedy. O Pillbox surgiu nos anos 30, e seu nome, do inglês,
significa "Caixa de Pílulas", por causa de seu formato redondo. Mas
há quem diga que ele tem origem militar e que fazia parte da vestimenta militar
do Império Romano.
O chapéu pillbox ficou conhecido como a
marca registrada de Jackeline Kennedy.
Na década de 30, ele surge como um modelo de chapéu simples e
de corte reto, pequeno e sem abas. E fazia sucesso por causa de sua
simplicidade e elegância. O Pillbox se
popularizou com a atriz Greta Garbo, que usou um no filme "Como me
queres", em 1932. Nessa época, os modelos eram simples, em cores sólidas e
sem muitos adornos. Mas nem por isso simplórios, sendo elaboradamente
projetados.
Greta Garbo popularizou o Pillbox no filme
"Como me queres", em 1932.
Muitas vezes decorados com broches ou jóias, frequentemente
também tinham um pequeno voilette. Geralmente eram confeccionados em feltro,
mas também apareciam em outros materiais, como veludo, organdi e até mesmo em
peles de lince, raposa ou leopardo.
Modelo Pillbox de 1936.
Modelo Pillbox com voilette, de 1943.
A popularidade do Pillbox aumenta no período após a Segunda
Guerra Mundial, e ganha força com o estilista Crisóbal Balenciaga. Geralmente,
vinha com o véu (voilette), e costumava ser usado em tamanho pequeno, lembrando
até mesmo um casquete. Mas foi nos anos 60 que ele atingiu seu auge. Graças à
Sra. Kennedy. A primeira dama, ícone da moda da época e referência de estilo e
elegância, combinava a alfaiataria de seus tailleurs com luvas e chapéus
pillbox. Até mesmo no evento trágico do assassinato de seu marido, Jackie
Kennedy usava um chapéu pillbox.
Modelo de Pillbox com voilette, dos anos 50.
Até mesmo no dia do assassinato de seu marido
Jackie Kennedy usava um chapéu pillbox.
O modelo continua ainda hoje a ser um ícone de estilo,
especialmente para quem aprecia e se identifica com o estilo retrô. Em
diferentes formas e modelos, o pillbox ainda agrada a muitas, e é ícone de
elegância. Ele é usado ainda hoje na Inglaterra, muitas vezes por noivas.
Existem muitas adeptas que usam o pillbox em looks de estilo pin up, Lolita e
até mesmo steampunk. Gostou? Confira os nossos: www.madamevintage.com.br .
Esse acessório, que nada mais é do que um lenço, tem se
destacado ao longo das décadas, de diferentes formas. Seu uso começou no velho
Oeste dos EUA. Ela nada mais era do que um pedaço de lenço, em formato
triangular, com estampa cashmere, que os cowboys amarravam no rosto, para se
proteger da poeira e do suor.
O uso da bandana começou com os
cowboys do Velho Oeste.
Nos anos 20, ela ganhou outra cara. O estilista Paul Poiret
se inspirou na cultura oriental e criou diferentes formas para as mulheres
amarrarem lenços na cabeça. Muito usados na época, algumas vezes esses lenços
apareciam de forma simples e em outras, com adornos e bordados.
Lenços usados nos anos 20.
As personagens Daisy, de "O Grande Gatsby,
e Lady Edith Crawley de "Downtown Abbey".
As atrizes Greta Garbo e Clara Bow.
Confira nosso video com dicas de como usar o lenço no estilo anos 20:
Nos anos 40, veio a Segunda Guerra Mundial, e com todos os
homens fora de casa, as mulheres precisaram ir trabalhar na indústria. Nessa
época, a bandana foi muito usada por dois motivos. Um deles é que faltavam
insumos para que as mulheres fizessem os cabelos no salão, pois muita coisa
estava em falta na época. Além disso, os cabeleireiros eram homens, e tinha ido
para a guerra. O outro motivo era meramente por praticidade e segurança:
prender os cabelos durante o trabalho na indústria. Trabalhar com os cabelos
soltos representava um perigo real: eles podiam ficar presos nas máquinas. E
assim, surge a estética da bandana pin up, eternizada pela figura de Rosie The
Riveter, que aparecia em anúncios que convocavam as mulheres ao trabalho nas
fábricas.
As mulheres usavam a bandana para proteger o cabelo
durante a jornada de trabalho nas fábricas.
Prender o cabelo nas máquinas era um perigo real.
Propaganda da Segunda Guerra Mundial,
convocando as mulheres ao trabalho na indústria.
À direita, Rosie the Riveter, que se tornou ícone da cultura pin up.
Confira nosso video sobre as nossas bandanas pin up:
No século XXI, essa estética ressurge, quando as mulheres
resolvem se inspirar na estética pin up e retrô. Uma das adeptas mais famosas e
ícone do estilo foi a cantora Amy Winehouse. Também já foi usada pela cantora
Rihanna. As pin ups estilo rockabilly (que remetem aos anos 50) também costumam
usar bastante a bandana. Nessa época dos anos 50, ela não deixou de ser usada,
mas normalmente era usada como faixa para o cabelo. Outro uso muito comum do
lenço nos anos 50 era amarrá-lo no pescoço.
A bandana aparece no estilo das mulheres do século XXI
que se inspiram na estética pin up
Faixas de cabelo usadas nos anos 50.
Amy Winehouse usando a bandana pin up.
As cantoras Rihanna e Gwen Stefani usando a bandana pin up.
Nos anos 60, a bandana é mais uma vez reinventada. O
acessório foi adotado por Jimmy Hendrix na construção de seu estilo pessoal.
Lenços com estampas psicodélicas eram os favoritos, bem ao estilo da época.
Janis Joplin foi outra adepta, muitas vezes usando lenços mais parecidos com as
bandanas originais. E assim, o acessório passa a fazer parte também da estética
hippie. E continua presente no estilo hippie durante os anos 70.
Jimmy Hendrix e Jani Joplin difundiram o uso da bandana
na cultura hippie, nos anos 60.
Nos anos 80 e 90, ela mais uma vez aparece no mundo da
música. Axl Rose também aderiu ao acessório, amarrando diretamente na testa,
dobrada em tamanho mais largo, e amarrada próximo aos olhos. A estampa mais uma
vez era de cashmere, ao estilo cowboy. Tupac foi outro adepto, que costumava
deixar as pontas para frente, lembrando até mesmo a amarração das pin up da
segunda guerra.
Axl Rose e sua famosa bandana.
Tupac também usava a bandana.
Nos dias de hoje, a bandana continua sendo muito usada, em
vários estilos e com inspirações em várias épocas diferentes. Ela é usada não
só na cabeça, mas também no pescoço e até de outras formas inusitadas, como
amarradas no pulso. Gostou? Passe na nossa loja e confira nossos lenços, faixas
de cabelo e bandanas pin up: www.madamevintage.com.br