segunda-feira, 17 de setembro de 2018

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Chapéus Masculinos que ganharam versões Femininas




Existem alguns modelos de chapéus masculinos que ganharam versões femininas, e acabaram fazendo sucesso, especialmente nos anos 30 e 40. Na maioria das vezes, as versões femininas eram ligeiramente menores do que as dos homens. Isso acontecia porque o que é pequeno e delicado é visto como sinônimo de feminilidade. Então o feminino deveria ser mais “delicado”, e consequentemente menor. Confira alguns desses modelos que ganharam versão feminina e fizeram sucesso.





Chapéu Sailor





É uma versão feminina do chapéu masculino conhecido como Boater. O boater era um modelo, geralmente feito de palha, que surgiu no século XIX, e fez muito sucesso nos Anos 20.

O Boater fez muito sucesso nos Anos 20.




A versão feminina do boater é normalmente chamada de sailor hat (não confundir com o sailor cap, chapéu usado por marinheiros). O sailor também era usado desde a era vitoriana, assim como o boater. Tem adornos femininos, como laços, fitas e flores. Também foi usado nos anos 30 e 40.


O Sailor Hat também foi muito usado nos anos 30 e 40.





Fedora



O termo é usado desde 1891. O chapéu surgiu com a peça de teatro "Fédora", do dramaturgo Victorien Sardou. A personagem da princesa Fédora Romazov usava o modelo de chapéu que posteriormente ficaria conhecido como "Fedora". Na época, o movimento feminista adotou o como um símbolo, o que fez com que tivesse alguma popularidade com as mulheres.


Em 1924, o Fedora se torna um chapéu masculino, depois de ser usado pelo príncipe Edward, de Gales. Era usado para proteger a cabeça do vento e do frio. O chapéu ficou associado à figura de gângsters.


Ele foi muito usado por homens entre os anos 20 e 60, inclusive usado por greasers nos anos 50. Nos anos 30 e 40, ganhou uma versão feminina, em modelos ligeiramente menores do que os usados por homens.




Trilby



Um modelo de Fedora com a aba de tamanho maior. Também muito usado por homens entre os anos 20 e 50. E também teve versões femininas, com modelos ligeiramente menores do que os dos homens.





Chapéu Panamá



Muito parecido com o Fedora, e muitas vezes considerado uma variação dele. É um modelo tropical, feito de palha. Originário do Equador, fez muito sucesso na América Latina. No Brasil, ficou associado à figura do malandro. O termo Panamá começou a ser usado em 1834, e sua popularidade cresceu a partir da segunda metade do século XIX.


Originalmente um modelo masculino, ele é muito usado nos dias de hoje, por homens e mulheres, muitas das vezes com trajes de banho.




Homburg



Modelo de chapéu masculino, surgido em 1882. O nome surgiu com a visita do rei Edward VII a Hamburgo, região da Alemanha. Na ocasião, ele usava um chapéu deste modelo. Alguns dizem que Edward se inspirou em um modelo de chapéu de caça do Kaiser Wilhem. Nos anos 30 e 40, ganhou também versões femininas, com modelos ligeiramente menores do que os usados pelos homens.




Bowler (Coco)



Também conhecido como chapéu "Coco" ou Derby (não confundir com o chapéu para Turfe), ficou imortalizado por Charlie Chaplin. Originalmente masculino, tem copa redonda e aba curta, normalmente curvada. 

O Bowler ficou imortalizado por Charles Chaplin.
 

Surgiu em 1849, e ganhou o nome de seus criadores Thomas e William Bowler. Foi muito popular com a classe trabalhadora durante o século XIX, na Inglaterra, na Irlanda e nos EUA. Mais tarde, também ganhou popularidade entre as classes mais altas. 


A partir do início do século XX, o bowler passa a ser usado por empresários ligados ao ramo financeiro. Após a Primeira Guerra Mundial, o coco passou a ser aceito como substituto da cartola em ocasiões formais. Até os anos 50 e 60, ainda era associado a homens de negócios em Londres.


Nos anos 30 e 40, o Bowler ganhou versões femininas. Ele é usado por mulheres ainda hoje.


A cholita é uma versão boliviana, muito parecida com o coco e faz parte do traje típico das mulheres. O modelo foi introduzido no país por trabalhadores ferroviários britânicos.




Boina Tam Hat



O Tam Hat é uma variação de um chapéu escocês, uma versão feminina do Tam o'Shanter. Pode ser feita de materiais diversos, como tricot, crochet, feltro ou outros tecidos. Fez muito sucesso nos anos 20 e 30.




Boina Newsboy Hat



O Newsboy Hat era muito popular na Europa e nos Estados Unidos no século XIX. Predominantemente masculino, era um modelo popular entre meninos e homens adultos, e associado à classe trabalhadora. O chapéu ganhou este nome porque ficou associado aos jornaleiros, por ser muito usado por meninos que trabalhavam entregando jornal. E significa justamente "chapéu de jornaleiro". Mas era usado por toda a classe trabalhadora.


Nos anos 40, foi um modelo muito usado também pelas mulheres.




Cartola



Modelo masculino, usado desde a metade do século XVIII até meados do século XX. É associada à imagem de banqueiros, capitalistas e homens de negócios de alta classe social. 


A cartola descende diretamente de um chapéu do século XVI, chamado Sugarloaf Hat, usado por homens e mulheres. Foi inventado por Geaorge Dunnage, em 1793, apesar de ser atribuído falsamente a John Hetherington.

Muito popular no século XIX, era usada especialmente pelas classes mais altas, e muitas vezes associada ao sucesso do homem de negócios (o formato lembra o de uma chaminé), apesar de ser usada também por homens da classe trabalhadora, em versões mais simples e de copas mais baixas. As copas mais altas normalmente eram usadas por homens de classes mais altas.


Até a Primeira Guerra Mundial, ainda era um chapéu dos homens das classes mais altas, tanto para o dia quanto para a noite.


A partir da Segunda Guerra, a cartola já se torna quase uma raridade, mas ainda assim usada com alguma frequência em certos círculos sociais.


Nos dias de hoje, ainda é usada em eventos relacionados à família real e no Royal Ascot (competição de turfe). Ainda é usada também em eventos que pedem código de vestimenta White tie.


Atualmente, a cartola costuma estar relacionada à cultura steam punk. O uso de cartola por mulheres também está associado ao estilo burlesco. 


Nos anos 40, eram usadas versões femininas da cartola em tamanho mini, inspiradas nos chapéus de montaria vitorianos, conhecidos como "Riding Hats".

As cartolas em tamanho mini eram
chamadas de "Riding Hats"
 

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