terça-feira, 6 de novembro de 2012

Novela das 6h traz de volta o romantismo da Belle Époque



"Lado a Lado" traz no figurino elementos
da Moda Belle Époque

Já falamos aqui sobre a Belle Époque e a Art Nouveau, estilo que vigorou desde o fim do século XIX até a Primeira Guerra Mundial, em 1914 (aqui no Brasil, até a semana de Arte Moderna de 1922), tanto na arte quanto na moda. A atual Novela das seis, "Lado a Lado", traz de volta todo o clima e o romantismo da moda dessa época, ambientada em meio a grandes ideias e inovações sociais, seja no Brasil, na Europa, ou nos restante das Américas.

Os autores se inspiraram em grandes figuras femininas do início do século XX, como Chiquinha Gonzaga, a escritora Nísia Floresta, a milionária Eufrásia Teixeira Leite, a escritora Júlia Lopes de Almeida, e Tia Ciata (baiana, cozinheira e mãe de santo), em meio ao surgimento do movimento feminista no país e o nascimento do samba. Essas figuras históricas servem de inspiração para as protagonistas Laura e Isabel, duas amigas em classes sociais opostas. A primeira (Marjorie Estiano) de família abastada, e a segunda (Camila Pitanga) pobre e filha de ex-escravo, moradora do Morro da Providência. Os ideais feministas são o grande tema do enredo.

As classes mais altas exibem muita renda,
bordados, babados, pérolas e camafeus,
típicos do estilo Belle Époque
Dentro desse contexto, a novela mostra todo o romantismo e beleza do figurino, especialmente com as personagens de classes mais altas, trazendo rendas, bordados, babados, pérolas, flores e camafeus, bem típicos da moda Belle Époque, trazida da Europa para o Brasil. Há um contraste com as vestimentas dos personagens pobres, com roupas mais rústicas e uma quantidade menor de adereços. Já os personagens do teatro, que são atores, vestem uma pequena variação do figurino de classes mais altas, mas com detalhes mais extravagantes, por se tratarem de figuras de uma classe artística, e portanto que usa roupas um pouco mais criativas. 

E você, gosta do estilo Belle Époque de "Lado a Lado"? Os elementos presentes no figurino, como camafeus, rendas, flores e pérolas são algo que a Madame Vintage tem de sobra. É uma maneira retrô e ao mesmo tempo moderna de usar os elementos Belle Époque: através dos acessórios. Com um look composto por peças modernas e alguns acessórios no estilo, você compõe um visual bem interessante. Passe na Madame e escolha o seu acessório: www.elo7.com.br/madamevintage. Boas compras e divirta-se!

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Moda Náutica e fundo do mar



O estilo náutico é um clássico da moda, eternizado por Coco Chanel.

Uma das tendências para o verão é o estilo náutico, juntamente com referências ao fundo do mar e à praia. Esses foram alguns dos elementos da edição de verão 2013 do Fashion Rio, que revela o que deve estar nas vitrines e nas ruas na próxima estação. No que diz respeito à praia, valem estampas tropicais, cores que lembram a praia e o por- do-sol (areia, azul, verde, vermelho, laranja, amarelo, coral, branco), ou coqueiros, só para citar alguns exemplos. Em relação às referências ao fundo do mar, valem, além das cores, cavalos marinhos, conchas, peixes e todo o tipo de elementos ligados ao mar.

Mas o náutico não é um estilo novo. Você conhece? O estilo Náutico, também conhecido como Navy (Marinha em inglês), é um clássico da moda. Ele foi eternizado por Coco Chanel, nos anos 1920, e se tornou um símbolo de elegância, sendo difundido por estilistas como Jean Paul Gaultier e Emilio Pucci. O estilo reapareceu ainda nos anos 50 e 80, mas sempre volta às passarelas, e nunca saiu realmente de moda. Por isso mesmo, é considerado um clássico. E diga-se de passagem, tem tudo a ver com o estilo pin up.

Trata-se de um estilo que tem características da vida no mar, e tem tudo a ver com os antigos uniformes dos marinheiros. Aliás, as roupas foram criadas por Chanel para que as mulheres pudessem acompanhar seus maridos ao mar, especialmente nas provas de iatismo. A própria Chanel usava peças no estilo Navy para passar férias no balneário francês. Mas a estilista se inspirou em uma moda um pouco mais antiga. No fim do século XIX, a rainha Vitória, da Inglaterra, ao passar férias com seus filhos, decidiu vesti-los com réplicas dos uniformes dos marinheiros, criando assim uma moda Navy infantil, usada pelas crianças nas férias.

O estilo Náutico também foi eternizado no cinema, em filmes como “Marujos do Amor”, de 1945, com Gene Kelly e Frank Sinatra; e “Cinderela em Paris”, de 1957, com Audrey Hepburn e Fred Astaire. As celebridades da época contribuíram para o sucesso do estilo, especialmente nos anos 50. Mas afinal, que elementos constituem o  Navy? Listras, cordas, acessórios ligados ao mar (âncora, ou leme, por exemplo), nós, golas de marinheiro, roupas de cintura alta e de alfaiataria. Não se pode esquecer as marcantes cores do estilo: branco, azul marinho e vermelho. O preto também marca presença, junto aos acessórios dourados. E aí, gostou? A Madame Vintage também tem peças no estilo Navy e com referências ao fundo do mar. Confira: www.elo7.com.br/madamevintage

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terça-feira, 12 de junho de 2012

Os clássicos camafeus


O camafeu é um acessório super feminino e romântico, e com um ar muito retrô, mas nem sempre ele foi considerado um item exclusivamente feminino. Há quem diga que o nome tem origem no francês antigo “camaheu”. Outros dizem que o nome vem do latim “cammaeus”, que quer dizer pedra esculpida ou entalhada. Você conhece a história desse item? Os primeiros camafeus surgiram por volta do ano 300 A.C., em Alexandria, e eram utilizados em joias e adornos para vestimentas. Os antigos gregos e romanos apreciavam muito a peça, e suas imagens preferidas eram de deuses e deusas, cenas mitológicas ou figuras femininas. No período helenístico, mulheres costumavam usar camafeus com a imagem do deus Eros, como um convite sedutor ao amor.


O camafeu, ao contrário do que se pensa, não era um item exclusivamente feminino. Até o século XIX, ele era portado também por homens, decorando elmos, capacetes, peitorais de armaduras, punhos de espada, broches e aneis. No século XVII, um cavalheiro que portasse ou colecionasse camafeus era considerado um homem de cultura refinada. Ele também foi amado e colecionado por algumas personalidades, como o Papa Paulo II e Napoleão Bonaparte. A rainha Victoria, que também tinha predileção pelo camafeu, transformou o item em moda para as mulheres, que começaram a usá-lo por cima das camisas, nos vestidos, ou em uma fita em volta do pescoço.

O camafeu era muito apreciado por nobres e pessoas abastadas, e não aparecia somente nas joias, mas também em vasos, baixelas, taças e copos, entre os séculos XV e XIX.  Hoje, modernizado, ele aparece em diversos looks femininos, e pode ser usado em diversas ocasiões e produções. É um acessório a mais, para quem gosta de se destacar com muita classe. Mais clássico, impossível! Para aderir a essa moda, confira camafeus em nossa loja! www.madamevintage.com.br


terça-feira, 17 de abril de 2012

Belle Époque e Art Nouveau


Belle Époque (“Bela Época”, em francês) foi o período histórico e cultural europeu que começou no final do século XIX, e terminou com a Primeira Guerra Mundial, em 1914.  Essa expressão também serve para designar o clima intelectual e artístico desse período, marcado por profundas transformações culturais. Inovações facilitavam a vida em todos os níveis sociais, e havia efervescência cultural, com o surgimento do cinema, os cabarés e o cancan. A arte tomava novas formas com o impressionismo e a Art Nouveau. No Brasil, esse período começa com a Proclamação da República e tem fim na semana de arte moderna, em 1922.

O estilo chamado Art Nouveau foi típico da Belle Époque, e surgiu no final do século XIX, em reação ao uso abusivo de motivos clássicos ou tradicionais na arte. Em vez de se basear nessa arte clássica, a art nouveau valorizava os ornamentos, as cores vivas e as curvas sinuosas, inspiradas nas formas elegantes das plantas, dos animais e das mulheres. Essa arte é essencialmente decorativa, tendo como principais obras fachadas de edifícios, objetos de decoração, joias, vitrais e azulejos.

Na Madame Vintage, temos vários acessórios em estilo Art Nouveau, que lembram toda a beleza e elegância desse período histórico.  Confira em nossa loja: http://www.madamevintage.com.br/.


terça-feira, 20 de março de 2012

Estilo Pin Up



Cristina Aguilera e Gwen Stefani
Algumas celebridades trouxeram de volta uma moda antiga. Kate Perry, Dita Von Teese, Cristina Aguilera, Gwen Stefani, Katherine Heigl, Scarlet Johanson. Essas são só algumas das conhecidas pin ups modernas, adeptas de um estilo bem retrô, que lembra antigas divas como Rita Hayworth, Greta Garbo e Marilyn Monroe. Isso fez com que essa tendência de moda ficasse em evidência, e aparentemente, ainda não vai desaparecer tão cedo.


As pin ups eram sexy com um ar de inocência
 
Entre os anos 30 e 40, a arte pin up se tornou muito popular nos EUA. Essa arte retratava mulheres (normalmente em desenhos e ilustrações, mas também em fotografias) em poses sensuais, mas ao mesmo tempo, com um ar de inocência, longe da vulgaridade. As ilustrações eram feitas para pendurar, e por isso o nome “pin up”. O auge dessa arte foi nos anos 40, quando os homens lutavam na Segunda Guerra Mundial e levavam seus calendários e fotografias, para admirar belas garotas. A pin up mais famosa foi Betty Page, que ficou conhecida por suas fotos ousadas.

Para seguir essa moda, use calças, shorts e saias com a cintura um pouco mais alta, e não se esqueça de marcar bem a cintura. Para isso, você pode usar um cinto. Insinue bem suas curvas. Uma boa dica, além de marcar a cintura, é usar saias rodadas ou plissadas. Os tecidos mais comuns são Poá (bolinhas), listras, estampas de cerejinhas e xadrez vichy. O estilo Navy (náutico) e o rockabilly (dos anos 50) também têm tudo a ver com pin ups. Nos pés, o clássico scarpin, sapatos boneca, peep toes (dedos de fora) ou o sapato “Salomé”, também conhecido como “T-stripe”. Há ainda outros modelos que remetem à época.

Foto: Revista Capricho
No guarda-roupas de uma pin up, também não pode faltar lingerie sexy. Espartilhos, cinta-liga, meia 7/8 e muita renda. E nada de calcinha pequenininha, pois a lingerie da pin up passa longe da vulgaridade. Na maquiagem, delineador e batom vermelho. E nada de chapinha no cabelo! Elas usavam cachos, que você pode fazer com bobs, baby liss, e até enrolando com os dedos, ao estilo da cena de “O Pecado mora ao lado” (em que Marilyn solta os cachinhos que enrolou com os dedos e prendeu com grampinhos). A franja rolinho (rockability), turbante e lenço no cabelo também são alternativas. Para as bijouterias, invista em algo clássico e discreto, como as de pérolas. 
Na Madame, temos vários modelos de chapéus. Confira na nossa loja! www.madamevintage.com.br

Katherine Heigl e Scarlet Johanson

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Renda-se à delicadeza da renda!


A renda continua em alta. Já há algumas estações, ela se mantém como tendência e continua forte em 2012, não só para esse verão, já que apareceu também nos desfiles de inverno europeu. O tecido, extremamente feminino, é um padrão de orifícios e desenhos feitos à mão ou à máquina, e confere romantismo e sensualidade ao look, além de dar um ar retrô. A renda pode fazer parte de vários estilos, desde o rocker até o girlie, compondo um look mais romântico.

Aqui no Brasil, ela é muito conhecida como trabalho artesanal das mulheres nordestinas. Mas já foi um item de luxo. Acredita-se que a renda de bilros seja originária de Flandres, região da Bélgica, e a de agulha, originária da Itália. Mas há também quem acredite que os Fenícios já usavam a renda de bilros e que teriam sido grandes divulgadores do tecido, através de seu comércio. De qualquer forma, a renda ganhou expressão no Renascimento, período em que se espalhou por toda a Europa. No século XVII, ela se tornou um tecido de luxo e um importante artigo de comércio. As rendas feitas à maquina apareceram pela primeira vez em 1760.

Catarina de Médici
Nos séculos XVIII e XIX, os grandes núcleos de produção de renda de bilro se concentravam em Chantilly e Valencienses; enquanto a renda de agulha se concentrava em Veneza e algumas localidades da França, como Alençon e Argentan. Nessa época, a renda era restrita ao vestuário do Clero e da realeza. A moda foi levada à França pela rainha Catarina de Médici, e causou tamanho sucesso, com consumo desenfreado, que a renda acabou sendo proibida na época. Foi a partir daí que as cidades francesas se tornaram grandes centros de produção. No século XIX, com a revolução industrial, surge a renda de algodão, uma produção mais barata, que permitiu que ela deixasse de ser artigo de luxo. Nos anos 20, o tecido ressurge com toda a força.

No Brasil, a renda foi trazida pelos portugueses, e veio junto com a família real. No início, ela era confeccionada pelas freiras nos conventos, até que surgem as rendeiras na região nordeste, elaborando tramas confeccionadas com linho. Aos poucos, o ofício passou a ser ensinado de mãe para filha, e confeccionado com diferentes materiais, como algodão, seda, viscose e elastano. Assim como na Europa, o uso de materiais mais baratos tornou os preços mais acessíveis e fez da renda um tecido mais popular.

Na verdade, a renda nunca saiu de moda. É um tecido fácil de usar, e combina em com quase tudo, desde que usado com bom senso. Nossa sugestão é usar a renda em bijouterias, que podem ser usadas em qualquer look. Elas dão um ar feminino, romântico e delicado. Quer acompanhar essa moda? A Madame tem vários modelos de brincos, colares e pulseiras de renda. Entre na nossa loja para conferir!



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