segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Acessórios para a cabeça: chapéu, fascinator, casquete, voilette



Já falamos por aqui sobre a história do chapéu. Recentemente, outros enfeites para a cabeça têm ganhado destaque, como casquetes, fascinators e voilettes. Kate Middleton e seu casamento com o príncipe William, juntamente com os adornos das convidadas e do resto da família real, trouxeram atenção para essa moda de adornar a cabeça. Do ano de 2010 para cá, esses acessórios têm estado super em alta. E continuam com tudo, já que são a atração principal da novela das 18h, e aparecem também com todo o charme na das 21h, na cabeça da personagem Nicole. Além disso, os acessórios para cabeça marcaram forte presença na última edição do New York Fashion Week e na coleção da Emporio Armani e também da Giorgio Armani.


O casamento de Kate Middleton e os
eventos da família real chamaram a
atenção para os adornos de cabeça.

 
Os casquetes, chapéus e fascinators
roubam a cena na novela das 18h. Na foto,
Iolanda, personagem de Carolina Dieckman.
Os acessórios para cabeça marcaram forte presença no
New York Fashion Week e nas coleções Armani.

Há também outras adeptas desse tipo de acessório, como Adriane Galisteu, Dita von Teese, Drew Barrymore, Kate Moss, Miranda Kerr, e Sarah Jéssica Parker (a eterna Carrie, de Sex and the City). Audrey Hepburn também estava sempre com a cabeça enfeitada. Todos esses acessórios são retrô, e muitos deles tiveram seu auge entre os anos 20 e 40 (e por isso são um show à parte na novela das 18h, Jóia Rara), principalmente porque durante a Segunda Guerra os materiais eram mais escassos e era mais difícil confeccionar chapéus inteiros. Ainda são acessório fundamental em casamentos, eventos formais (como o da família real) ou ainda de turfe, em que o chapéu faz parte da etiqueta de vestimenta. Mas qual a diferença entre eles?

Audrey Hepburn era conhecida
por sua coleção de chapéus.

Drew Barrymore, Kate Middleton, Kate Moss,
Adriane Galisteu e Sarah Jéssica Parker.

Dita Von Teese também não
dispensa os acessórios para a cabeça.

O chapéu é fácil de identificar: cobre totalmente a cabeça. Costuma ter adornos e alguns modelos têm até mesmo voilette. O casquete não deixa de ser um tipo de fascinator, mas é aquele que tem a forma de um mini chapéu, com ornamentos. Em inglês é chamado de fascinator também ou de cocktail hat. O voilette, nome que vem do francês, é aquele véu que cobre o rosto ou parte dele. Pode estar sozinho; com algum enfeite, como uma flor, por exemplo; ou até em um chapéu. O fascinator é um adorno de cabeça que normalmente é enfeitado com pedras e plumas. Mas para os britânicos, é até um termo mais abrangente. Existem alguns acessórios que parecem um pouco difíceis de definir em uma dessas categorias. Na dúvida, a maioria pode ser chamada de fascinator. Atualmente, o fascinator é definido apenas como uma alternativa aos chapéus. Todos eles podem vir tanto em uma tiara como com uma presilha. Os enfeites são diversos: flores, plumas, rendas, pedrarias, tules.


Fascinators.

Casquetes.
 
Além de conferir um ar sofisticado à produção, esses acessórios também podem valorizar o rosto. Uma boa dica é usá-lo do lado oposto ao que você divide o cabelo. Esse truque dá a impressão de alongar o corpo. Deixe os modelos mais sofisticados, com tules, pedrarias e rendas, para ocasiões mais formais, como festas e casamentos. No Reino Unido, existe o hábito de usar peças que combinam com a roupa. Mas aqui no Brasil, isso não é uma regra. Para usar no dia a dia, o ideal é escolher modelos mais discretos. Essa moda ainda promete durar muito tempo; e fascinators, casquetes e voilettes ficam bem em todas as mulheres. Aproveite! Escolha seu modelo na nossa loja: www.madamevintage.com.br/




Posts relacionados: 

Dica de compras: uma seleção com animal print

Tendência: Animal Print

Sugestão de look: O girlie anos 50

Sugestão de look para uma noiva em casamento informal

Sugestão de look: festa com preto e branco, renda, flores e pérolas

Sugestão de look: Preto com um toque de vermelho

Sugestão de look: variação de um total black

Sugestão de look para quem tem estilo

Sugestão de look: Total Black com ar vitoriano

Sugestão de look: Mais uma inspiração em Gatsby

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A história do chapéu

O chapéu é um acessório muito antigo, e além de proteger, identificava origem social, religião, nacionalidade e ideias políticas de seu dono. A palavra vem do latim, "cappa", "capucho", que significa peça usada para cobrir a cabeça. Há quem diga que surgiu na pré-história, no período neolítico, usado pelo homem para proteger do sol, do frio e da chuva. Era de palha ou de pele de animais. Era atribuído aos homens, responsáveis pela tribo ou clã. Depois, passou a existir diferenciações de níveis sociais: reis usavam coroas, os sacerdotes usavam mitra e os guerreiros elmo. No início, seria uma espécie de gorro feito de couro ou de tecido, em que os antigos turbantes já apareciam em cerca de 4.500 a.C. Em torno de 3.000 a.C., na Mesopotâmia, surgem modelos de chapéu intermediários entre elmo e capuz, que se transformam em modelo mais aprimorado por volta de 2.000 a.C. Nesse período, passa a ser um símbolo militar, sacerdotal, de dignidade e nobreza, no Antigo Egito. A mitra dos faraós tinha significado místico.

Além do antigo Egito, também se usava modelos ancestrais do chapéu na Babilônia e na Grécia, através do uso de faixas, que prendiam o cabelo e protegiam a cabeça. A faixa estreita, colocada em torno da copa dos chapéus modernos é remanescente desse tipo de adorno. Surgem, então, turbantes, tiaras e coroas, usados por nobres, sacerdotes e guerreiros, como símbolo de status social. Mas o modelo antigo mais próximo do atual é o Pétaso (petasus), usado por volta do ano 2.000 a.C.  É um modelo grego, de copa baixa a e abas largas, usados em viagens como forma de proteção. Feito de feltro macio ou de peles, era ajustável e podia ser retirado com facilidade; e perdurou na Europa por toda a Idade Média (476 a 1453). O pétaso foi exportado para Roma, graças aos atores de comédia latina, e ganhou sua versão romana, através do capucho. Mas o pétaso acabou mais restrito aos palcos do que ao uso rotineiro em Roma. 
O pétaso é um modelo grego e , dentre os antigos,
mais próximo do nosso atual.
 
Os romanos criaram também o capacete. Por volta do ano 1.000 a.C., os escravos romanos eram proibidos de usar chapéus. Mas quando eram libertados, passavam a adotar o pileu, uma espécie de barrete, um boné em forma de cone, com a ponta caída para o lado, em sinal de liberdade. Esse modelo foi revivido durante a Revolução Francesa, e rebatizado de "Bonnet Rouge", símbolo do Partido Republicano Francês. O capuz também foi muito usado durante a Idade Média.

Os chapéus como conhecemos hoje surgem a partir do século XIV, quando se tornam um acessório de moda, usados pelas classes nobres para expressar sua vaidade. Eles ganham uma função mais estética, e surge a cultura do chapéu. A partir da época da Renascença, o acessório adquire os mais variados formatos e passa a ser ricamente enfeitado. Nesta época, surgem também as boinas, na Itália.
 
Pileu.
Já o chapéu feminino teve uma trajetória diferente. Na Idade Média, as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. Os véus de noiva e as mantillas das espanholas são um resquício dessa época. Para prender o véu, usava-se uma faixa sobre o queixo e outra sobre a testa. No final da Idade Média, as mulheres passam a usar armações de metal sob o véu. Por volta de 1500, passa-se a usar capuzes enfeitados com joias e bordados. Muitos outros tipos surgiram até o século XVIII, quando surgem as primeiras chapelarias (lojas especializadas) que utilizavam diversos materiais, como palha, tecido, e diferentes enfeites.
 
Na Idade Média, as mulheres usavam véus.
Com o tempo, passaram a usar armações de metal para prendê-lo.
Modelos de chapéus da Renascença.
Após a Revolução Francesa, surgiram os gorros de abas largas, com uma fita ou faixa usada para dar um nó no queixo. Eram confeccionados com diferentes materiais e enfeitados com plumas e adornos diversos. Por volta de 1860, esses gorros foram substituídos por chapéus de tecido, presos com grampos, e se tornaram muito populares. Nas primeiras décadas do século XX, os chapéus, masculinos e femininos, tiveram muitas variações de modelos. Por volta dos anos 1900, a etiqueta exigia de uma senhora que não saísse sem chapéu. Os chapéus das modistas eram peças únicas, trabalhadas à mão. Usar um chapéu de modelo único era sinônimo de riqueza. Na Belle Époque, as mulheres usavam chapéus enormes, ornamentados com plumas, flores, rosetas ou pássaros.
 
Na Belle Époque, uma senhora não saia sem chapéu.
O acessório passou a ser menos utilizado depois dos anos 40, especialmente nos países mais quentes. Mas continuou sendo um símbolo de proteção para a cabeça e ainda dá estilo e personalidade ao visual. Em muitos eventos formais, como os da família real britânica, ou mesmo as corridas de cavalos (turfe) em Jóquei Clubes e casamentos, o chapéu ainda é um acessório quase indispensável. Os eventos mais conhecidos pela variedade e extravagância de chapéus no turfe são o Kentecky Derby, nos EUA; e o Royal Ascot, na Inglaterra (famoso pelos chapéus extravagantes das frequentadoras). A Madame Vintage tem alguns modelos de chapéus, feitos à mão. Passe na loja e confira: www.madamevintage.com.br/

O Royal Ascot é famoso pelos chapéus
extravagantes de suas frequentadoras.


Clique aqui para conferir esses chapéus e muitos outros!


 Posts relacionados:

O Chapéu Cloche

Dicas: Como conservar seu chapéu

Chapéu Pillbox

Novidades com desconto: Acessórios para a cabeça

Promoção: casquetes por R$ 35!

Acessórios para a cabeça: Tiara, Headband, coroa e diadema

Acessórios para um casamento diferente

Tendência: Tiara medieval

Moda de Amor à vida

Tendência: Flores para fazer sua cabeça

Acessórios para a cabeça: chapéu, fascinator, casquete, voilette

Moda de Joia Rara

Sugestão de look para uma noiva em casamento informal

Sugestão de look: Preto com um toque de vermelho

Novidade: Broche Fibula

Broche: Um sinônimo de status e estilo

Pérolas: um clássico que nunca sai de moda

Idade Média

Os clássicos camafeus

A história das joias

Belle Époque e Art Nouveau

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dicas para usar o broche



No último post, falamos sobre a história do broche, e de como ele foi sinônimo de status. Quanto mais brilhante, mais rica a pessoa era. Agora, vamos dar dicas de como usar esse acessório charmoso. No outro post, citamos algumas celebridades por aí que andam usando o broche. Os looks das mocinhas trazem diferentes ideias de uso, em que muitas vezes a gente nem pensa.

A dançarina burlesca Dita Von Teese é fã do broche, especialmente os de estilo retrô. Ela tem o hábito de usá-lo na lapela mesmo, no decote ou na alça do vestido, e geralmente do lado esquerdo. Dita usa muito o broche em looks de festa, deixando a peça como o destaque da produção. Ela dispensa o uso de colares, pulseiras e brincos. É uma boa dica de uso, para não exagerar na produção. Afinal de contas, em uma festa de gala, quanto menos acessórios, mais elegante se fica. A dançarina também usa o broche em situações mais informais. Nesse caso, os modelos são divertidos, de florezinhas ou frutinhas; e ela também deixa as joias e outros acessórios em casa.

Dita von Teese não dispensa o broche,
destaque da produção em looks de festa.
Dita também usa broches coloridos em looks informais.
Assim como Dita, muita gente usa o broche no decote, especialmente se for profundo, ou ainda na gola da camisa, principalmente quando está fechada. Também dá para usar para prender um lenço ou xale, ou para usar vários broches juntos, formando um belo desenho na roupa. Michele Williams, Missy Pile e Anne Hathaway também apareceram usando o acessório na cintura, uma ótima ideia para animar aquele vestido antigo que toda garota tem no armário. Outro uso inusitado é o de Taylor Swift no Teen Choice Awards: no cabelo. 

Michele Williams e  Missy Pile usam o broche na cintura.

Taylor Swift usou o broche no cabelo.
Diferentes usos: no decote, na gola da camisa fechada,
Anne Hathaway com broche na cintura,
o acessório usado de maneira informal no moleton,
vários broches formando desenho.
Na verdade, há várias possibilidades de uso, como na bolsa, no chapéu ou no colar, por exemplo. É só usar a criatividade. Atualmente, o broche pode até ser usado pelos homens, sem nenhum problema. Gostou? Para entrar na moda, você também pode conferir nossos broches na Madame Vintage: www.madamevintage.com.br.


Broche: Um sinônimo de status e estilo

O amor está no ar...

A história das joias

Os clássicos camafeus

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Broche: Um sinônimo de status e estilo

Ao contrário do que muita gente pensa, o broche não saiu de moda. Não é à toa que algumas celebridades, especialmente as de estilo vintage/retrô, têm andado com o acessório por aí. A dançarina burlesca Dita Von Teese é uma que não dispensa o broche, que dá o toque final em suas produções. Além dela, Anne Hathaway, Taylor Swift, Michele Williams e Missy Pile também não ficam atrás, especialmente quando têm um evento de tapete vermelho. Cada uma delas usa o acessório à sua maneira, e falaremos das ideias de como usar em outro post.
O broche dá o toque final aos looks de Dita von Teese.
Michele Williams e Missy Pile não dispensam o acessório no tapete vermelho.

Durante muito tempo enquadrado na categoria joia, o broche foi sinônimo de status social. Quanto mais brilhante o broche, mas rica a dona (ou dono). Você conhece a história desse acessório? Quando surgiu, no fim da Idade do Bronze, 1.000 a.C., na Europa Central, ele era muito parecido com um alfinete de fraldas. Ele era usado para fixar o vestuário e adornos, e seu nome era fíbula. A fíbula era amplamente usada pelos gregos, e tinha papel essencial na vestimenta. Afinal de contas, tratava-se de uma grande peça de tecido retangular, fixado na parte superior pela fíbula. O cinto era um item opcional. As fíbulas gregas geralmente era bem ornamentadas, muitas vezes com figura de animais.



Antiga fíbula e traje grego.
A peça também era usada por persas e etruscos. Os romanos adotaram a fíbula grega, e a usaram em larga escala. Em Roma, o modelo mais comum era  na forma de "T", que teve grande importância no primeiros séculos. Com as conquistas romanas de territórios, a fíbula se difundiu pelo norte da Europa. Os gregos e romanos também usavam medalhões com pinos, que normalmente fixavam a capa. Eram frequentemente decorados com pedrarias. Outros povos como anglo-saxões, escandinavos e francos também usavam a fíbula, e cada um deles tinha um estilo diferente. Na Idade Média, a fíbula romana já havia caído em desuso, dando lugar a broches ornamentados e cheios de simbologia. Com a introdução e difusão do cristianismo, começam a surgir broches em forma de cruz, com evidente influência carolíngia e bizantina. A peça continuou a ser usada durante toda a Idade Média.

Novas técnicas de aperfeiçoamento foram surgindo, e na Renascença, o uso de joias se espalhou por toda a Europa. O broche virou artigo de luxo, decorado com gemas coloridas, pérolas e diamantes, ou associado ao camafeu. Reis e nobres competiam para ver que se ornamentava mais com joias, e os broches foram protagonistas nessa competição. No período barroco, o estilo dominante era o da flora, e as peças enfeitavam chapéus masculinos e mangas, corpetes, cabelos e vestidos. Ao longo do tempo, os broches continuaram a ser usados, e nos dias de hoje, parece que é coisa da vovó. Mas não é. Continua sendo um toque charmoso no look. Há vários tipos e estilos, como pedraria, flores e camafeus. E aí? Gostou? Na Madame Vintage, você encontra tipos diferentes de broches. Confira e escolha o seu: www.madamevintage.com.br.